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Publicado em: 15 Setembro 2020

Diplomada da ESTG na Magistratura Judicial

Mónica Monteiro, antiga estudante da Licenciatura em Solicitadoria da ESTG, a escola de Tecnologia e Gestão do Politécnico do Porto, integrou recentemente a magistratura judicial, sendo agora Juíza de Direito.

A caminhada até à magistratura é sempre longa. Em 2018, Mónica concorreu ao Centro de Estudos Judiciários (CEJ), onde realizou 2 anos de formação teórica e prática. Com a aprovação nas concorridas provas de aptidão conseguiu o ingresso na Magistratura Judicial em julho deste ano. Para trás fica a conclusão da licenciatura em Solicitadoria na ESTG, a licenciatura em Direito na Universidade Lusófona do Porto e, posteriormente, a conclusão do mestrado em Direito Judiciário pela Universidade do Minho.

O gosto de Mónica pela área jurídica surge no 10º ano de escolaridade e “desde então, todo o meu percurso académico foi realizado nesta área”. Aquando do ingresso na Licenciatura em Solicitadoria na ESTG, Mónica ponderava já concorrer à Magistratura, mas não era um projeto a curto prazo. Ambicionava estabelecer-me como Agente de Execução e só após alcançar alguma estabilidade profissional, prosseguir para a Licenciatura em Direito e demais formação académica necessária para o acesso à Magistratura”. No entanto, as situações foram-se proporcionando e acabou por continuar o seu percurso académico logo após a conclusão da licenciatura, sempre conciliando os estudos com a profissão.

Na Licenciatura em Solicitadoria, na à data ESTGF, Mónica diz que recebeu “as bases e conhecimentos fundamentais para o exercício de profissões jurídicas e, bem assim, para a realização dos exames de acesso à Magistratura. Ademais, sendo um curso bastante completo e variado, que aborda desde as matérias mais tradicionais às menos comuns nas licenciaturas da área, forneceu-me um completo e abrangente conhecimento dos diversos regimes e institutos existentes no nosso ordenamento jurídico, crucial para quem pretende exercer funções de magistrado”.

Durante todo este percurso, o tempo de Mónica foi contado ao segundo. “Muito trabalho, resiliência e organização!”, é o segredo identificado para este percurso de excelência e “nem sempre é fácil, principalmente para quem gosta de dar o máximo em tudo o que faz. O tempo para estudar era escasso, os dias de trabalho iniciavam de manhã cedo e as aulas na universidade terminavam quando era já noite cerrada”.  O equilíbrio da vida académica com a vida profissional foi também conseguido com organização, definição de horários para todas as atividades de forma a obter sempre o máximo rendimento. No final todo este esforço e método é plenamente recompensado.

Relativamente ao futuro, Mónica não perspetiva que sejam anos fáceis, “muito provavelmente serei colocada em tribunais distantes de casa, como acontece, aliás, com a generalidade dos magistrados que se iniciam na profissão, e as variadíssimas matérias que irão surgir ao longo dos tempos, exigirão um constante estudo e atualização de conhecimentos.” Fica, contudo, a certeza de que será um tempo gratificante e de muita evolução pessoal e profissional.

Sobre o futuro desta exigente profissão, Mónica espera “ser capaz de julgar todos os casos que me forem confiados da forma mais justa e equitativa possível, sempre em respeito pela lei e pela Constituição”.

Parabéns Mónica pelo percurso de sucesso e muitas felicidades para o futuro.

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