Num cenário de avanço da propagação da COVID-19, a prioridade é, naturalmente, para a saúde da população. Mas, um segundo olhar leva-nos para a segunda prioridade, que será a recuperação da economia. Antecipam-se, desde já, algumas implicações a nível mundial, para o país, e naturalmente para a região do Tâmega e Sousa, onde o CETS avança com um Plano de Relançamento da Economia da região.
Emídio Monteiro, Presidente do CETS, descreve que o facto de alguns dos primeiros doentes identificados e, posteriormente, o primeiro doente curado, em Portugal com a doença COVID 19, serem da região, trouxe “danos de imagem”, mas “sobretudo danos de natureza económica que importa identificar e, dentro do que é permitido pelas circunstâncias, desde já combater”.
O CETS tem como finalidade o desenvolvimento homogéneo e sustentado, o estudo, a defesa e a promoção das empresas e dos interesses socioeconómicos da Região NUT III Tâmega, e num contexto em que as empresas da região, salientando-se os setores de maior relevância, como o Calçado, o Têxtil e Vestuário e o Mobiliário, enfrentam grandes perdas no volume de encomendas, na capacidade produtiva por perda de mão de obra, pretende-se com este plano a definição de um conjunto de medidas de resposta ao impacto da COVID 19 na economia das empresas locais.
O CETS anunciou a adesão às propostas apresentadas pela Associação Empresarial de Portugal, para o quadro de medidas para minorar o impacto económico provocado pela Covid-19 e em articulação com a Escola Superior de Tecnologia e Gestão do Politécnico do Porto e a Comunidade Intermunicipal do Tâmega e Sousa, lança os trabalhos para criação de um Plano de Relançamento da Economia da região do Tâmega e Sousa.