Há oferta e há muito dinheiro na área da cibersegurança. Mas faltam profissionais na área, falta formação para os criar, e falta interesse. O problema é global.
Em 2018, só há uma licenciatura focada em cibersegurança em Portugal: a de Segurança Informática em Redes de Computadores da Escola Superior de Tecnologia e Gestão do Instituto Politécnico do Porto. "A empregabilidade não poderia estar melhor”, diz João Paulo Magalhães, o professor que coordena a licenciatura. “Sinto isso no dia-a-dia, quando, por diversos canais, me perguntam sobre a disponibilidade de estudantes para abraçar desafios profissionais.” As vinte vagas disponíveis para o concurso nacional são preenchidas na primeira fase, e as médias têm vindo a subir, bem como o número de estudantes que seleccionam a licenciatura como primeira opção. As outras opções académicas são uma licenciatura em engenharia informática ou em redes e sistemas, antes de se seguir para um mestrado ou especialização técnica na área.
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